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| Procura por advogados de família aumentaram na pandemia. Foto: Reprodução/Internet |
A convivência diária na mesma casa está sobrecarregando física e emocionalmente muitas famílias brasileiras. Com isso, a procura por divórcios tem aumentado, embora os números oficiais, por enquanto, se mostrem baixos no Distrito Federal – mas em função do fechamento dos cartórios da cidade. Entretanto, advogados de família confirmam que são cada vez mais procurados para consultoria sobre o tema. Com informações do Metrópoles.
"De fato, eu estou sendo procurada para consultas. A pandemia está mexendo com as famílias e provoca repercussões jurídicas. São decisões que interferem nos aspectos emocional e financeiro", explicou Eliene Bastos, diretora do Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibdfam) da região Centro-Oeste.
"O isolamento acirrou os conflitos nas relações. Se o casamento acabou na pandemia é porque ele já estava passando por problemas. A reclamação mais frequente por parte da mulher é a tripla jornada. São mães, trabalhadoras e donas de casa. A pandemia evidenciou algo que ela já estava sentindo e não está mais disposta a suportar", disse a psicóloga Jaqueline Aguiar. "Muitas vezes, elas não têm com quem compartilhar suas angústias, não têm o acolhimento de quem passou pelo que elas estão vivendo. Estou aqui para mostrar que a terapia é importante para ela entender essa transição", completou.
No Brasil há dois tipos de divórcio. No mais simples, chamado de extrajudicial, casais podem se separar de forma mais rápida, pelo cartório, amigavelmente. Já o divórcio judicial ou litigioso é realizado diante de um juiz e envolve questões mais complexas, como falta de consenso entre o casal, partilha de bens, pensão e guarda de filhos.
Fonte: www.metropoles.com
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