1ª DP de Campinas, onde o caso e investigado Foto: Reprodução/EPTV |
A mulher, identificada como J. S. M., de 58 anos, buscou atendimento na agência do Banco do Brasil que fica no centro da cidade, acompanhada do marido e de um casal. O marido, Laércio Della Colleta, de 92, escrivão da polícia reformado, estava sentado na cadeira de rodas, imóvel. Enquanto o casal ficou com Laércio na área de atendimento, a mulher subiu ao primeiro andar da agência e disse para uma funcionária que o marido passava mal.
A ida ao banco era porque ela precisava de uma nova senha de letras para acessar a conta bancária do marido, com quem ela alegou estar casada havia 10 anos, pois tinha esquecido a anterior. Como precisava fazer a comprovação de que ele estava vivo, já que não tinha procuração, levou o homem ao local.
Foi quando um dos atendentes, que tinha ido buscar a senha, estranhou a situação. Quando se aproximou, notou que Laércio estava morto. O funcionário do banco pediu a ajuda de um bombeiro civil da própria agência, que também constatou o óbito.
Um médico do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências (Grau), do Corpo de Bombeiros, também foi chamado para verificar a situação. Por causa do estado do corpo e do inchaço, ele levantou a suspeita de que o aposentado estaria, na verdade, morto há bastante tempo.
A Guarda Municipal foi acionada. Aos guardas, J. disse que tinha conversado com o marido na manhã do mesmo dia, quando combinaram a ida ao banco. A mulher também relatou que Laércio "tinha saúde perfeita", mas que, desde setembro, passou a ficar mais debilitado.
Na delegacia, a mulher entrou em contradição. Contou ao delegado Cícero Simão da Costa, do 1º Distrito Policial de Campinas, que conversou com o marido no dia anterior, quando teria ido comprar uma cadeira de rodas. O corpo de Laércio foi levado ao Hospital Mário Gatti e enterrado no Cemitério Flamboyant no dia 3.
Fonte: noticias.uol.com.br
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