Cientistas brasileiros encontram forma de brecar avanço do Alzheimer. Foto: Haydenbird/iStock |
Uma nova e promissora estratégia para brecar o avanço do mal de Alzheimer foi descoberta por pesquisadores Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e ganhou destaque na revista científica norte-americana "Journal of Neuroscience". Com informações da Vix.
Ainda não se sabe a causa exata do Alzheimer, mas muitos pesquisadores focam seus esforços em destrinchar o funcionamento dos neurônios. Porém, na UFRJ, os estudiosos decidiram investigar outras células: os astrócitos, que são encarregados pela sustentação e pela nutrição dos neurônios. Quando eles são afetados, há um prejuízo significativo no funcionamento neural.
O experimento da universidade carioca foi feito em animais e, após a normalização dos níveis de astrócitos no cérebro das cobaias, a função perdida devido à doença foi restabelecida. Com isso, a comunicação de sinais nervosos e memória foi recuperada.
Os pesquisadores ressalvam que não se trata de uma cura para a doença, mas de um possível tratamento para parar sua evolução, que ainda deve passar por anos de pesquisa até que se confirme e torne-se realidade para a população em geral.
Outra descoberta importante, feita na universidade brasileira, é que uma substância inflamatória, chamada de oligômero ab, pode prejudicar as mensagens químicas do cérebro e barrar as funções dos astrócitos, essenciais para o funcionamento do cérebro.
Dessa forma, os astrócitos não produzem a TGF-b1, substância importante para a comunicação nervosa — com isso o sistema de comunicação do cérebro entra em colapso.
Fonte: www.vix.com
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